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19/02/2012

Emprego e meio ambiente: carreiras para um futuro sustentável

Vivemos um momento ímpar de desenvolvimento e investimentos em infraestrutura. Obras diversificadas abrem espaço não só para os profissionais que lidam com concreto, mas também para aqueles que lidam com a natureza. As carreiras verdes saem do modismo para se consolidar como essenciais no mercado de trabalho.


Questões legais aliadas a maior conscientização ambiental contribuem para o surgimento de novos postos de trabalho, integrando conceitos de sustentabilidade com desenvolvimento econômico. Esse mercado deverá ampliar-se nos próximos anos vez que a preservação ambiental vem ganhando força em nossa sociedade atenta ás certificações e aos selos verdes.

Funções ligadas ao meio ambiente vieram para ficar, pois estão focadas na sustentabilidade. “Todos querem levantar a bandeira do meio ambiente, porque ela é muito promissora”, afirma o especialista em gestão ambiental, Jander Leal, da Academia Brasileira de Educação, Cultura e Empregabilidade (ABECE).

Essa nova perspectiva abre campo para outras formações além de técnicos e engenheiros, pois o desenvolvimento sustentável não envolve apenas a preservação do meio ambiente. Abrange também o desenvolvimento econômico, social e cultural. Esse contexto exige pessoas com diferentes competências, ou seja: profissionais multidisciplinares.

Pessoas para gerir os projetos, fazer os trabalhos de administração e marketing, além da conscientização e multiplicação de conhecimentos serão essenciais.

A educação ambiental torna-se ponto de partida nas ações direcionadas ao uso consciente dos recursos naturais. Tais ações favorecem a idéia corrente de perpetuar práticas sustentáveis. A Pedagogia, uma área pouco valorizada, tende a se fortalecer fornecendo pessoas qualificadas para tratar de questões ambientais. Pedagogos serão chamados a prestar consultoria em instituições que desenvolvem projetos socioambientais.

Arquitetos já têm portas abertas nesse mercado. As construções verdes (greenbuilding) precisam considerar aspectos ecológicos em áreas bem arejadas e ventiladas, conectando os espaços construídos ao natural. O objetivo é melhorar o conforto humano sem degradar o planeta, com benefícios aos dois.

Profissionais da área química também ganham espaço. A eles cabe a análise de poluentes, associada ao controle de resíduos produzidos visando reduzir o impacto na natureza.

E não para por aí. Precisamos compreender que tudo precisa ser feito em conjunto. Não resolve termos excelentes biólogos e engenheiros ambientais, sem pessoas competentes para gestão, marketing e educação ambiental, entre outras habilidades.
Multidisciplinaridade é chave.
A gama de oportunidades se amplia quase sem limites nesse mercado que se fortalece no Brasil e no mundo. Agrônomos, psicólogos, economistas, assistentes sociais, designers de produtos verdes e outros profissionais serão cada vez mais essenciais.


Por Euclides Colombo

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