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06/10/2012

Produção consciente


A pele do pirarucu, peixe amazônico de fundamental importância para a alimentação e a economia da população local, já desfilou nas passarelas internacionais em forma de bolsas, tênis, roupas – no melhor estilo de uma moda que une o chique com o sustentável. Restos de fraldas ou de absorventes, desperdiçados durante o processo industrial, tornaram-se charmosas espreguiçadeiras feitas com madeira plástica. E até mesmo o isopor, vilão da família dos plásticos, agora pode ser visto no figurino de molduras para espelhos, porta-retratos, rodapés e deques para área de lazer.
Os exemplos acima parecem exóticos, mas têm um ponto de convergência bem especial. São reflexos da ideologia de Oscar Metsavaht, dono da grife de roupas Osklen, do Rio de Janeiro; da multinacional Kimberly-Clark, conhecida por fabricar o papel higiênico Neve; da carioca Ecowood, que faz madeira plástica; e da catarinense Santa Luzia, que trocou a madeira pelo isopor reciclado para fazer seus produtos. A lista inclui ainda a Butzke. Localizada em Timbó, SC, a ex-fabricante de carroças com mais de 100 anos carrega o mérito de ter sido a primeira empresa moveleira do Brasil a obter o selo verde FSC – que garante a procedência e o manejo sustentável de toda a madeira de eucalipto utilizada no processo de fabricação. Em comum, essas empresas apostaram em um conceito conhecido como Triple Bottom Line – people, planet, profit (pessoas, planeta e lucro) – antes mesmo de a palavra sustentabilidade se tornar uma bandeira a ser empunhada na vida e nos negócios. Afinal, nos dias de hoje o consumidor está preocupado, sim, com o meio ambiente.
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Ambiente da Casa Cor Rio 2012, decorado com deque na cor tabaco feito pela Ecowood com madeira plástica. A matéria-prima vem do refugo industrial de fraldas e absorventes da Kimberly-Clark
Pesquisa divulgada pelos institutos Akatu e Ethos, sob o nome Percepção do Consumidor Brasileiro – Responsabilidade Social Empresarial, mostra que 78% dos brasileiros têm interesse em saber o que as empresas estão fazendo no quesito responsabilidade socioambiental. Outro estudo do Akatu revela que 37% dos entrevistados se dispõem a pagar mais por um produto com um selo ambiental. Ambas as pesquisas comprovam que ninguém mais quer conviver com estatísticas vergonhosas como a do plástico, que representa 90% do lixo depositado nos oceanos. Cada case citado nesta reportagem ilustra a trajetória particular de iniciativas sustentáveis. Metsavaht guardou o diploma de médico na gaveta para tocar a Osklen, um negócio que começou com uma pequena loja em Búzios e se materializou numa rede com 64 lojas no Brasil e nove no exterior. Cresceu ao sabor do que o empresário chama de luxo sustentável. Ou seja: criar uma moda diferenciada, respeitando o meio ambiente e toda a cadeia produtiva. Para viabilizar essa dinâmica nos negócios, Oscar Metsavaht fundou o Instituto-e, caldeirão de iniciativas sustentáveis de onde saem diretrizes para a Osklen.
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Poltrona e cadeira da linha Tajá, criadas pelo designer Sergio Rodrigues no fim da década de 70, foram repaginadas pela Butzke – a primeira fabricante de móveis do Brasil a ter o selo FSC. A nova versão vem com proteção solar extra
Uma delas, a etiqueta e-fabrics, identifica se as matérias-primas usadas nos produtos da marca respeitam critérios de comércio justo e desenvolvimento sustentável. De lá também saem ideias de projetos socioambientais. Um deles é programa Recuperação da Costa Brasileira, que reabilitou 17 dunas e a vegetação nativa que margeiam o calçadão carioca nas praias de Ipanema e do Leblon. No Rio também está sediada a Ecowood, empresa que compra resíduos de fraldas e absorventes da Kimberly-Clark e desenvolve móveis e revestimentos. Isso só é possível porque a fabricante, fundada em 2005, tem uma tecnologia capaz de transformar resíduos diversos – fundindo polímeros com fibras naturais – para produzir um material com características da madeira. “Fazemos produtos sem cortar árvores”, conta orgulhoso Rodolfo Queiroga, proprietário.
Feito de madeira, um deque com 100 m² demanda o corte de dois ipês. Na Ecowood, as árvores são substituídas por 2,2 toneladas de resíduos plásticos e fibras orgânicas. Já a Kimberly-Clark, fonte dos resíduos usados pela Ecowood, deu novos rumos à sua história ao procurar alternativas para a redução do lixo industrial. “A companhia decidiu que não mandaria mais resíduos para nenhum aterro sanitário”, diz Janaína Coutinho, gerente de qualidade, segurança e meio ambiente da K-C. Após pesquisa com 248 negociantes de diferentes segmentos, a empresa descobriu que os resíduos – compostos de celulose, polímero e plástico – poderiam servir de matéria-prima em 184 negócios. Passou, então, a vender 100% dos descartes da produção para parceiros.
Buscar insumos alternativos revigorou a tradicional Santa Luzia. Fabricante de molduras, perfis e revestimentos, a companhia tomou conhecimento de uma fórmula, inédita no Brasil, para reciclar o isopor. Com tecnologia trazida da Alemanha, transforma o material numa placa de plástico que substitui a madeira. “Até 2000, 95% das nossas matérias-primas eram madeira e apenas 5% eram material reciclado. Hoje, é o inverso”, diz um dos proprietários, Marcos Zanette. Na reciclagem do isopor, a empreitada gerou também trabalho para os detentos de um presídio próximo a Curitiba: são eles que higienizam os recipientes de isopor usados nas refeições.
Já na história da Butzke a madeira não foi substituída. O caminho escolhido foi buscar o uso consciente do material. Em 1998, tornou-se a primeira indústria moveleira do país a ter o certificado FSC – Florest Stewardship Council, criado na década de 90 em resposta ao uso predatório das florestas. “Se não encontrássemos uma maneira sustentável, estaríamos prejudicando a nossa própria longevidade”, diz Michel Otte, sócio-diretor.
Fonte: Planeta Sustentável
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O projeto de recuperação da vegetação native na orla carioca
O projeto de recuperação da vegetação native na orla carioca

Campinas abastecerá mais de 600 casas com energia solar


Painéis solares vão compor a rede de abastecimento dos clientes de Campinas (SP) em 2013. O projeto foi desenvolvido pela Companhia Paulista de Força e Luz (CPFL) juntamente com pesquisadores da Unicamp e empresas privadas.
O projeto foi aprovado pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) como parte dos esforços para a diversificação da matriz energética no país. De acordo, com o professor Ennio Peres, do Instituto de Física Gleb Wataghin, um megawatt (MW) será produzido em uma usina a ser instalada na subestação Tanquinho e outros 75 quilowatts (kW) terão origem na própria universidade.
“A inauguração está prevista para o mês de novembro e o início do funcionamento, que é a injeção de eletricidade na rede, para o mês de janeiro. A produção da usina é suficiente para abastecer pelo menos 650 clientes, cujo consumo médio é de 200 kWh / mês”, explicou o pesquisador ao G1.
Peres defende que a ação deve ser ampliada para que mais consumidores sejam beneficiados em longo prazo. “Por enquanto, o ideal é que os clientes não vejam diferença em suas residências, pois a energia deve ser injetada com qualidade necessária para não perturbar o fornecimento. Além disso, determinar quanto de fato será produzido e como isso variará durante o dia também é um dos objetivos”, explicou.
O projeto da CPFL tem investimento de R$ 13,8 milhões e muitos benefícios ambientais, como a não emissão de gás carbônico ou uso de áreas alagadas para construção de hidrelétricas.
A desvantagem ainda refere-se ao custo da produção de energia renovável. O pesquisador reconhece que a popularização da alternativa será demorada. “Um estudo da Empresa de Planejamento Energético mostra que há viabilidade em vários estados, mas é necessário um investimento de quase R$ 40 mil”.
Desta forma, o especialista indica outros meios de ajudar o meio ambiente sempre comprometer as finanças. “O mais prático hoje é o consumidor instalar um coletor solar de aquecimento de água, que pode economizar de 25 a 50% de sua conta de luz, com um investimento inferior a R$ 2 mil”.
* Com informações do G1.
Fonte: Ciclo Vivo
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Campinas abastecerá mais de 600 casas com energia solar
Campinas abastecerá mais de 600 casas com energia solar

Brasil, África do Sul, Índia e China preparam declaração conjunta sobre mudanças climáticas


Ministros do Meio Ambiente e das Relações Exteriores do Brasil, da África do Sul, Índia e China, que integram o grupo Basic, preparam a divulgação para hoje (21) de uma declaração conjunta com propostas sobre a busca de soluções para os impactos das questões climáticas no mundo. Representantes da Argélia, da Argentina, de Barbados e do Catar também participam das reuniões em Brasília.
O documento será levado à 18ª Conferência das Nações Unidas para o Clima (COP18), em Doha, no Catar, da qual participarão representantes de 190 países, entre novembro e dezembro. A declaração detalha os aspectos considerados fundamentais sobre questões climáticas.
O documento é resultado do acordo do Basic – grupo criado em 2007 – sobre o assunto. As propostas foram minuciosamente analisadas ontem (20) por técnicos, especialistas e negociadores dos quatro países e alguns convidados, durante reuniões no Ministério das Relações Exteriores.
Os relatórios temáticos feitos pelos especialistas serão analisados hoje pelos ministros. Há um entendimento comum de que é prioritário tratar o problema do clima no mundo, mas não existem acordos para concretizar as medidas que devem ser adotadas pelas nações desenvolvidas e em desenvolvimento.
Também estão em discussão os suportes financeiro, tecnológico e técnico internacional para ações de mitigação e adaptação em países em desenvolvimento. A previsão é que até o meio-dia a declaração conjunta seja definida e divulgada.
Antes mesmo das reuniões de ontem e hoje, a delegação do Brasil apresentou suas prioridades. Para o governo, as negociações sobre o acordo global em 2020 devem envolver compromissos de todos os países para a redução de emissões de gases de efeito estufa. Seguindo estudos científicos, o Brasil admite que o debate não deve ser concluído na COP18, pois há indicações de que os avanços até o momento são insuficientes.
O objetivo dos países do Basic é apontar o que consideram fundamental para a COP18. Nas reuniões preliminares, as autoridades brasileiras reconheceram que a conferência deve produzir poucos resultados significativos.
De acordo com técnicos e especialistas, a definição sobre os compromissos da segunda etapa do Protocolo de Quioto, que define metas e limites de emissão de gases de efeito estufa para os países desenvolvidos, é um ponto indispensável para que a conferência no Catar seja considerada produtiva.
O governo brasileiro quer que as regras da nova etapa sejam definidas até a COP18 para garantir que as novas metas passem a valer em janeiro de 2013, mesmo que países como o Japão, Canadá e a Rússia tenham abandonado o tratado. Os termos do Protocolo de Quioto expiram no fim deste ano.
Os representantes da Argélia, da Argentina, de Barbados e do Catar foram convidados para as discussões porque  integram os grupos internacionais que debatem o tema. A Argélia é o país que preside temporariamente o G77 (grupo de países em desenvolvimento), a Argentina foi recentemente presidente do mesmo bloco e Barbados tem interesses específicos em relação à questão da mudança do clima – uma vez que o conjunto de pequenas ilhas se torna vulnerável a eventos extremos.
Fonte: Agência Brasil
Brasil, África do Sul, Índia e China preparam declaração conjunta sobre mudanças climáticas
Brasil, África do Sul, Índia e China preparam declaração conjunta sobre mudanças climáticas

Incêndios em área de proteção ambiental no Pará sobem 60% em um ano


O número de focos de incêndio no interior da Área de Proteção Ambiental (APA) Triunfo do Xingu, em São Félix do Xingu, no sudeste do Pará, este ano supera em 60% os registros de queimadas na região no período de seca no ano passado. Entre julho e agosto, foram registrados mais de 2,4 mil focos de calor na unidade de conservação. Segundo fiscais ambientais que atuam na região, a situação na APA só deve melhorar em dois meses.
A unidade de conservação tem sido tratada como prioridade pelos órgãos ambientais pela alta vulnerabilidade às queimadas que ameaçam espécies raras de fauna que só existem neste local e estão ameaçadas de extinção, como o macaco-aranha-de-cara-branca, a arara-azul-grande e a onça-pintada.
Normalmente, a estiagem afeta o município paraense de julho até o final do mês de novembro. A gravidade das ocorrências ao longo dos anos fez com que órgãos ambientais decidissem manter, desde o ano passado, postos fixos de brigadistas na região durante os meses de pico de seca. Equipes, com pelo menos 15 agentes do Centro Nacional de Prevenção e Combate aos Incêndios Florestais (Prevfogo), vêm acompanhando e combatendo as queimadas em esquema de plantão. Do início de julho até o dia 26 de agosto, agentes do Ibama conseguiram controlar 32 incêndios florestais.
Somada à ação na APA e nas localidades de Soldadinho e Falcão, a 60 km de São Félix, os brigadistas conseguiram evitar a destruição de mais de 4,5 mil hectares de florestas primárias. Diego Guimarães, coordenador do Prevfogo no Sudeste do Pará, acrescentou que o saldo é resultado de 11 dias de combate em áreas de difícil acesso entre 15 e 26 de setembro.
Os incêndios são as piores e mais comuns consequências da estiagem nessas regiões, como São Félix do Xingu, que têm a produção agrícola como principal atividade econômica. No caso de São Félix, que tem um dos maiores rebanhos bovinos do país, as propriedades estão dentro da Apa Triunfo do Xingu e as pastagens são preparadas a partir de queimadas sem qualquer prevenção.
“Muitas vezes as medidas preventivas não são tomadas propositalmente. Não são feitos aceiros entre as áreas de pastagem e as áreas de florestas primárias”, disse Guimarães, alertando que essas seriam as medidas mínimas necessárias. Os aceiros são feitos com o desmate de áreas em torno de matas para evitar a propagação do fogo.
“Como não tem essas medidas, o fogo acaba passando do pasto para a mata. Temos registros de incêndios que duram entre 15 a 20 dias, passando de propriedade em propriedade”, disse. Segundo Guimarães, nem todos os pecuaristas reclamam das queimadas em suas propriedades, “porque vai quebrando as áreas de floresta e o capim toma mais espaço das florestas”. As novas áreas criadas com o crime ambiental acabam sendo convertidas em áreas para a produção de animais.
Em tempo seco, as chamas facilmente se espalham nos pastos, que dominam a paisagem do entorno da unidade, e atingem as matas. Guimarães diz que, nestas regiões e períodos, as queimadas são provocadas exclusivamente pela ação humana.
Fonte: Agência Brasil
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Incêndios em área de proteção ambiental no Pará sobem 60% em um ano
Incêndios em área de proteção ambiental no Pará sobem 60% em um ano

Nasa atesta participação do homem no aquecimento global


homem tem, sim, culpa no fenômeno do aquecimento global. Pelo menos essa é a conclusão do estudo Earth’s energy imbalance and implications (O desequilíbrio energético da Terra e suas implicações, em português), liderado pelo cientista climáticoJames Hansen, diretor do Instituto Goddard de Estudos Espaciais da Nasa (GISS) e um dos pioneiros no estudo das mudanças climáticas nos EUA.
Publicada no jornal científico Atmospheric Chemistry and Physics (ACP), a pesquisa analisou o balanço energético do planeta - isto é, a quantidade de energia solar absorvida pela Terra e o montante devolvido ao espaço em forma de calor. A conclusão foi de que, apesar da incidência de radiação solar ter diminuído drasticamente entre os anos de 2005 e 2010 - foi a mais longa mínima de radiação solar registrada na história, desde que medições desse tipo começaram a ser feitas -, o desequilíbrio energético do planeta continua positivo. Isto é, a Terra continua a absorver mais energia do que manda de volta para o espaço e, portanto, continua esquentando.
De acordo com o estudo, nos seis anos analisados, cada metro quadrado do planeta absorveu 0,58 watts de energia a mais do que deveria. O número representa mais do que o dobro da quantidade de energia fornecida à Terra pelo Sol nesse período, que foi de 0,25 watts por metro quadrado. Ou seja, atualmente, a radiação solar não é a principal fonte dos gases causadores do efeito estufa, como afirmam os cientistas que defendem que o aquecimento global é um fenômeno 100% natural. Segundo a pesquisa liderada por Hansen, as ações do homem são as culpadas pelo aquecimento em excesso do planeta.
A solução? Para reestabelecer o equilíbrio energético da Terra, de acordo com os cálculos feitos pela equipe de Hansen, os níveis de dióxido de carbono do planeta - que atualmente estão em mais de 390 partes por milhão (ppm) - deveriam cair para cerca de 350 ppm.
Confira o estudo Earth’s energy imbalance and implications, de James Hansen, em inglês.
Fonte: Planeta Sustentável
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Estudo liderado pelo cientista climático da Nasa James Hansen apontou que as ações humanas – e não a variação da radiação solar, como defendem alguns cientistas – são a principal fonte dos gases causadores do efeito estufa que estão provocando o aquecimento global
Estudo liderado pelo cientista climático da Nasa James Hansen apontou que as ações humanas – e não a variação da radiação solar, como defendem alguns cientistas – são a principal fonte dos gases causadores do efeito estufa que estão provocando o aquecimento global

Greendex: consumidor brasileiro é 3º mais consciente


A quarta edição da pesquisa Greendex, que mede e monitora apreocupação dos consumidores com questões relacionadas àsustentabilidade, revela que os países em desenvolvimento estão “bem na fita” quando o assunto é o consumo consciente. Em uma escala de 1 a 100, o Brasil marcou 55,5 pontos na avaliação, aparecendo em terceiro lugar no ranking das nações mais preocupadas com o assunto. A primeira e segunda posições ficaram com Índia (58,9) e China (57,8).
O estudo - realizado pela National Geographic Society, em parceria com o instituto de pesquisas GlobeScan - aponta, ainda, outra curiosidade. Os países mais conscientes são, também, os que se sentem mais culpados a respeito do impacto que causam no meio ambiente. No Brasil, por exemplo, 40% dos entrevistados se sentem mal ao pensar na sua pegada ecológica e o mesmo fenômeno se repete em nações como Índia, China e México, que estão no topo do ranking.
Por outro lado, EUA e Canadá - os últimos colocados no Greendex 2012 com 44,7 e 47,9 pontos, respectivamente - são os menos preocupados com as consequências que suas ações podem ter para o planeta. Ou seja, quem está fazendo mais pela sustentabilidade tende a se sentir mais culpado do que aqueles que estão fazendo menos ou, simplesmente, nada.
ATENÇÃO NO PRATODe acordo com o estudo, entre as quatro principais áreas avaliadas pelo Greendex - transporte, moradia, alimentação e bens -, a pior avaliação brasileira foi no quesito comida, sendo que um dos maiores problemas está relacionado ao consumo de carne. 60% dos entrevistados do país afirmam comer carne bovina todos os dias ou várias vezes por semana, perdendo apenas para a Argentina, onde 61% dos avaliados consomem carne com bastante frequência. A média mundial é bem menor, de 28%.
A pesquisa ainda aponta outros resultados interessantes:
- os franceses (56%) e estadunidenses (55%) são os que mais andam de carro sozinhos, sem carona, ocupando mais espaço nas ruas;
- os brasileiros (34%) estão em quarto lugar no ranking dos consumidores que mais usam transporte público no dia a dia;
- 65% dos consumidores que moram no Brasil afirmam ir a pé ou de bike para seus compromissos diários. A média global é de 58%;
- os canadenses (83%), ingleses (82%) e alemães (81%) são os mais habituados a reciclar o lixo que produzem em casa;
- os brasileiros (69%) e alemães (69%) são os mais preocupados em economizar água em suas atividades do dia a dia. Os espanhóis (27%) são os que menos ligam para a questão e
- China e Brasil são os únicos países, entre os 17 avaliados pelo Greendex, onde pelo menos metade da população afirma ter o hábito de evitar comprar produtos excessivamente embalados.
ANDAMOS PARA TRÁSApesar de ter se saído bem no estudo, o Brasil foi um dos que mais apresentou queda na pontuação, com relação a 2010, quando foi realizada a última edição da pesquisa. Na ocasião, o Brasil tirou nota 58, conquistando a segunda posição do ranking. O melhor desempenho do país foi em 2008, na estreia do Greendex, com 58,6 pontos, quando ganhou o título de país mais preocupado com o consumo consciente.
Confira a versão compacta do Greendex 2012, em inglês.
Fonte: Planeta Sustentável
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Pesquisa realizada pela National Geographic Society em 17 países aponta que o consumidor brasileiro é o terceiro mais consciente, perdendo apenas para os indianos e chineses. Apesar de bem colocado, nosso país foi um dos que mais apresentou queda no índice de consumo consciente com relação a 2010, quando foi realizada a última edição do Greendex
Pesquisa realizada pela National Geographic Society em 17 países aponta que o consumidor brasileiro é o terceiro mais consciente, perdendo apenas para os indianos e chineses. Apesar de bem colocado, nosso país foi um dos que mais apresentou queda no índice de consumo consciente com relação a 2010, quando foi realizada a última edição do Greendex

Uma “árvore solar” para carregar o seu telemóvel


Uma empresa de energias renováveis da Covilhã criou uma estação pública de carregamento de telemóveis e outros pequenos aparelhos, alimentada pelo Sol.
A estação com o tamanho de uma pequena árvore chama-se Inti, nome do deus do Sol na mitologia Inca, e permite carregar até 2000 telemóveis por dia, para períodos de carga de 15 minutos.
A empresa Star Energy tem contactos em curso para colocar a estação «em estações de serviço, jardins, aeroportos ou outros espaços públicos», explicou à Lusa o diretor-geral, Hélio Fazendeiro.
Pode também ser colocada «em eventos pontuais», como feiras ou festivais, dado que se trata de «mobiliário urbano modular, que pode ser montado em duas horas».
Quem tiver um aparelho à beira de se desligar por falta de energia, seja um telemóvel, um computador ou até uma bicicleta com motor elétrico, pode aplicar alguns minutos de carga gratuita, captada através do Sol, mesmo em dias nublados.
A estação de carregamento tem tomadas de corrente alterna, USB, micro USB e ligações para iPhone.
Está também equipada um sistema de distribuição de rede sem fios, para acesso à Internet.
Em versões mais completas «permite também fazer videovigilância, servir para iluminação pública e como suporte de comunicação e publicidade», acrescenta Hélio Fazendeiro.
As baterias que acumulam a energia captada pelo Sol permitem à Inti ter uma autonomia de dois dias.
A estação foi totalmente concebida e desenhada pela Star Energy, uma empresa fundada por jovens no Parkurbis – Parque de Ciência e Tecnologia da Covilhã.
Fonte: TVi 24
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Uma "árvore solar" para carregar o seu telemóvel
Uma “árvore solar” para carregar o seu telemóvel