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05/04/2013

Mudanças climáticas podem aumentar frequência de grandes tempestades na Europa


Mudanças climáticas podem aumentar frequência de grandes tempestades na Europa

Um novo estudo publicado no último mês no periódico Geophysical Research Letters revelou que tempestades fortes como furacões poderão se tornar 25 vezes mais prováveis na Europa até o final o século devido às mudanças climáticas.
A pesquisa, desenvolvida pelo Instituto Real de Meteorologia da Holanda (KNMI), afirma que, atualmente, os furacões costumam começar a se formar no oeste do Oceano Atlântico, onde a temperatura da superfície do mar fica acima dos 27ºC. Por isso, a ocorrência do fenômeno é maior nessa região.
Entretanto, até o final do século, as temperaturas superficiais da parte oriental do Oceano Atlântico, mais próxima do continente europeu, devem aumentar, dando impulso ao fenômeno por mais tempo e tornando mais provável que ele chegue até o outro lado do Atlântico.
“Muitas simulações de modelo sugerem que a força dos furacões aumentará devido às mudanças climáticas. A área onde os furacões se desenvolvem parece se mover em direção aos polos e a umidade contida em uma atmosfera mais quente aumentará. Esses fatores podem alterar a possibilidade de que esses resquícios de furacões ainda estejam fortes o suficiente para produzir ventos com força de furacão”, comentou Rein Haarsma, do KNMI.
Para chegar a essa conclusão, os cientistas analisaram modelos de alta resolução, mas Haarsma reconheceu que o estudo ainda está em seus estágios iniciais, e portanto ainda não há como saber exatamente qual será a duração dos furacões.
No entanto, os pesquisadores já sabem que, no futuro, os ventos criadores de furacões se tornarão mais frequentes aproximadamente no período de outono do Hemisfério Norte (agosto-outubro), em vez de no inverno, como acontece atualmente. Para se ter uma ideia, estima-se que até o final do século a Europa possa passar por 17 tempestades com força de furacão por cada temporada anual.
“A declaração de que o clima na Europa Ocidental não mudará significativamente é questionável. Mudanças significativas no clima terão consequências para a agricultura – o aumento dos ventos durante o outono –, infraestrutura e defesa costeira”, concluiu Haarsma.
(Instituto CarbonoBrasil)
Um novo estudo publicado no último mês no periódico Geophysical Research Letters revelou que tempestades fortes como furacões poderão se tornar 25 vezes mais prováveis na Europa até o final o século devido às mudanças climáticas. A pesquisa, desenvolvida pelo Instituto Real de Meteorologia da Holanda (KNMI), afirma que, atualmente, os furacões costumam começar a se formar no oeste do Oceano Atlântico, onde a temperatura da superfície do mar fica acima dos 27ºC. Por isso, a ocorrência do fenômeno é maior nessa região. Entretanto, até o final do século, as temperaturas superficiais da parte oriental do Oceano Atlântico, mais próxima do continente europeu, devem aumentar, dando impulso ao fenômeno por mais tempo e tornando mais provável que ele chegue até o outro lado do Atlântico. “Muitas simulações de modelo sugerem que a força dos furacões aumentará devido às mudanças climáticas. A área onde os furacões se desenvolvem parece se mover em direção aos polos e a umidade contida em uma atmosfera mais quente aumentará. Esses fatores podem alterar a possibilidade de que esses resquícios de furacões ainda estejam fortes o suficiente para produzir ventos com força de furacão”, comentou Rein Haarsma, do KNMI. Para chegar a essa conclusão, os cientistas analisaram modelos de alta resolução, mas Haarsma reconheceu que o estudo ainda está em seus estágios iniciais, e portanto ainda não há como saber exatamente qual será a duração dos furacões. No entanto, os pesquisadores já sabem que, no futuro, os ventos criadores de furacões se tornarão mais frequentes aproximadamente no período de outono do Hemisfério Norte (agosto-outubro), em vez de no inverno, como acontece atualmente. Para se ter uma ideia, estima-se que até o final do século a Europa possa passar por 17 tempestades com força de furacão por cada temporada anual. “A declaração de que o clima na Europa Ocidental não mudará significativamente é questionável. Mudanças significativas no clima terão consequências para a agricultura – o aumento dos ventos durante o outono –, infraestrutura e defesa costeira”, concluiu Haarsma. (Instituto CarbonoBrasil)
Mudanças climáticas podem aumentar frequência de grandes tempestades na Europa

Evento destaca preservação da diversidade biocultural


Evento destaca preservação da diversidade biocultural

Agricultores, pescadores, pesquisadores e representantes governamentais se reuniram na quinta-feira (28) em Florianópolis para discutir soluções visando à salvaguarda dos saberes tradicionais, da história e do meio ambiente através da construção de novas práticas econômicas apoiadas na preservação de uma diversidade biocultural.
O evento foi promovido pelo CEPAGRO – Centro de Estudos e Promoção da Agricutura de Grupo – ONG que atua há 23 anos promovendo a agroecologia na América Latina – em parceria com o Convivium Mata Atlântica, um grupo de gastrônomos e chefes de cozinha que organiza expedições gastronômicas de valorização dos pequenos produtores e matérias-primas locais. Estas instituições fazem parte e recebem o apoio da Fundação SLOW FOOD para a biodiversidade, um movimento internacional de promoção do alimento “bom, limpo e justo”.
O movimento Slow Food está presente em mais de 150 países e visa mudar os hábitos insustentáveis e nada saudáveis perpetuados atualmente pela economia de mercado. Entre os princípios do movimento estão a preservação ambiental, a produção local, o incentivo a salvaguarda dos conhecimentos tradicionais e o reconhecimento dos produtores da agricultura familiar.
Para cumprir com este cenário, várias abordagens podem ser assumidas, como a organização dos produtores familiares em redes, a certificação das produções agroecológicas e parcerias com programas de ecoturismo e ecogastronomia.
“A gastronomia é uma ponte para viabilizarmos projetos de desenvolvimento territorial com identidade biocultural”, coloca Lia Poggio, coordenadora do Slow Food na América Latina. Ela apresenta vários casos onde este conceito é colocado em prática. Um deles é o da Sociedade Gastronômica Peruana, que busca valorizar a história e fazer com que os peruanos se identifiquem culturalmente com a culinária do país.
Na Itália, iniciativas parecidas também beneficiam produtores e produtos locais, incentivando sinergias entre a agricultura sustentável, a defesa do meio ambiente e o ecoturismo/ecogastronomia. A Rota dos Sabores é muito frequentada, não apenas por turistas estrangeiros como pelos próprios italianos, que valorizam muito a culinária local de qualidade.
Segundo Poggio, o sucesso no caso italiano é fruto de um longo processo cultural e econômico, que, contando com o apoio do poder público e da sociedade civil, considera o produtor local como o ator fundamental para a preservação ambiental e cultural.
No Brasil, atuando nos três estados do Sul, a Rede Ecovida foi formada para facilitar a comercialização de alimentos de base ecológica provenientes da agricultura familiar. Diminuindo a participação de intermediários através da estruturação da comercialização, a rede agrega mais valor ao produto na busca dos chamados ‘preço justo’ – aquele que maximiza o bem estar do produtor e do consumidor – e ‘circuito curto’ – onde o consumidor se beneficia com produtos frescos e o produtor consegue preços melhores.
A certificação da Rede Ecovida tem uma característica peculiar para garantir a conformidade orgânica e tornar o sistema acessível aos agricultores, o Sistema Participativo de Garantia – em conformidade com o Decreto Federal 6.323, de 2007. O fortalecimento de Organismos de Controle Social, como grupos de agricultores, é uma das bases do Sistema Participativo de Garantia, diferenciando-o das certificações por auditoria. Mais do que uma fiscalização, o sistema permite uma intensa troca de experiências e saberes.
“Os próprios agricultores e consumidores fazem a certificação, gerando credibilidade. Um agricultor se responsabiliza pelo outro, assim como os consumidores, através da organização”, explicou Charles Lamb, atual coordenador do CEPAGRO e membro da Rede Ecovida de Agroecologia através do Núcleo Litoral Catarinense.
Em Santa Catarina, a Rede Ecovida é integrada por 58 famílias da região litorânea, que cultivam mandioca e derivados, banana, hortaliças, batatas, flores de corte, leite, mel, ovos, frutas, queijos, doces, derivados de aloe vera, sucos e geleias.
Aproximar produtores e consumidores, oferecer alimentos saudáveis a preços justos e gerar alternativas de diversificação produtiva para famílias fumicultoras – cultura ao qual se dedicam cerca de 55 mil famílias só em Santa Catarina, sendo o segundo maior produtor nacional de fumo -, são os objetivos centrais do movimento agroecológico catarinense.
Cultura e produtos locais
No movimento catarinense, dois setores em particular se destacam no ‘slow food’ e vem buscando resgatar suas origens, os engenhos artesanais de farinha de mandioca e a pesca artesanal.
O CEPAGRO e a ONG Ponto de Cultura – Engenhos de Farinha, trabalham em parceria com a Empresa de Pesquisa Agropecuária e Extensão Rural de Santa Catarina (EPAGRI) e com a Companhia Integrada de Desenvolvimento Agrícola de Santa Catarina (CIDASC) visando adequar os engenhos artesanais às normas da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA), um desafio para um setor sem muitos recursos financeiros.
Além disso, as organizações estão iniciando junto ao Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (IPHAN) o processo de pedido de registro dos engenhos de mandioca como ‘Patrimônio Imaterial’, visando o reconhecimento e a valorização do processo artesanal.
Os Bens Culturais de Natureza Imaterial dizem respeito àquelas práticas e domínios da vida social que se manifestam em saberes, ofícios e modos de fazer; celebrações; formas de expressão cênicas, plásticas, musicais ou lúdicas; e nos lugares (como mercados, feiras e santuários que abrigam práticas culturais coletivas).
Os engenhos de farinha “sempre estiveram à margem das políticas de governo, o que se tem é o que o que o agricultor soube preservar”, coloca Enilto de Oliveira Neubert, da EPAGRI.
Wladimir Marcon Mendes, da CIDASC, nota que o produto catarinense tem um diferencial de qualidade visto que os produtores locais, buscando se aproximar das características da farinha de trigo, acabaram se especializando em fabricar uma farinha de mandioca mais fina.
Slow Fish
Para a pesca, assim como para a agricultura, o Slow Food visa se distanciar da exploração intensiva dos recursos naturais. Com este espírito, a campanha internacional Slow Fish multiplica as iniciativas que valorizam os protagonistas da pesca artesanal e as espécies pouco valorizadas no mercado, estimulando uma reflexão sobre o estado e a gestão das reservas pesqueiras (saiba mais).
Na última na sexta-feira santa e no dia de Páscoa, o movimento lançou um desafio para o uso de receitas com peixes que não estejam em período de reprodução e nem em risco de extinção (como o atum azul, salmão do Atlântico e salmão de cultivo, camarões tropicais, peixe espada), e que sejam locais, isto é, capturados no mar ou lagoas próximos.
Durante o evento, pescadores artesanais deram seus testemunhos de luta para a manutenção e constituição de Reservas Extrativistas (RESEX), uma categoria de Unidades de Conservação de Uso Sustentável, conforme a Lei No 9.985, de 18 de julho de 2000.
A Reserva extrativista marinha do Pirajubaé foi a primeira a ser constituída como tal no país, porém enfrenta desafios constantes face à especulação imobiliária que toma conta da capital catarinense. Na reserva se encontra o maior banco natural de berbigão do mundo, produzindo cerca de 100 toneladas ao mês.
“O governo não quer cuidar do meio ambiente”, desabafa Alcemir Martins, presidente da Aremar (Associação da Reserva Extrativista Marinha do Pirajubaé). Ele teme que os interesses econômicos levem ao fim da reserva e retire o sustento das famílias que hoje conseguem sobreviver bem com a pesca.
Em Ibiraquera, um movimento forte dos pescadores artesanais está tentando trilhar o caminho de Pirajubaé, porém, esbarrou nos interesses imobiliários e apesar de já estar consolidada como proposta, a RESEX de Ibiraquera ainda não conseguiu a aprovação junto ao governo federal.
“A discussão é muito mais do que dinheiro, é a alegria da qualidade de vida. Estamos remando contra a maré neste mundo que só quer consumir”, lamentou Maria das Graças Ferreira, representante catarinense na Comissão Nacional Resexs Marinhas. “Os pescadores tiveram a iniciativa, foram atrás da RESEX que abrange desde da Barra de Ibiraquera até a Praia da Ferrugem. Foi tranquilo, até que o prefeito, governador e especuladores viram que teríamos muita autonomia”, enfatizo
(Instituto CarbonoBrasil)
Evento destaca preservação da diversidade biocultural
Evento destaca preservação da diversidade biocultural

Designers criam torre que transforma ruído urbano em energia


Designers criam torre que transforma ruído urbano em energia

Afinados com as tendências da construção verde, cinco designers franceses criaram um projeto ambicioso, o “Soundscraper”, uma torre gigante capaz de captar os ruídos da cidade e transformá-los em eletricidade.
A ideia foi inscrita num concurso de edifícios do futuro promovido pela revista norte-americana eVolo Magazine. Segundo seus criadores, a torre de 100 metros de altura foi projetada para ser instalada próxima a rodovias e estradas com grande fluxo de veículos e onde a poluição sonora atinge seu máximo.
A fachada do arranha-céu é evolutiva, ela vibra dependendo da intensidade e direção dos ruídos urbanos. Recoberta por “cílios” com sensores de som, ela pode captar um amplo espectro de frequência, do tráfego de veículos, de obras em andamento e até mesmo de aviões que atravessam o céu.
“O ruído é parte do ambiente urbano da nossa vida diária e é uma das formas de poluição mais prevalentes nas cidades, mas também é uma importante fonte de energia não valorizada ainda”, dizem seus criadores.
Com base em pesquisas,eles afirmam estimam que uma única torre Soundscraper poderia produzir até 150 MW / h, representando 10% do consumo de iluminação urbana de Los Angeles. Ao mesmo tempo, esta energia renovável poderia ajudar a reduzir asemissões de CO2. A criação é assinada pelos designers Julien Bourgeois, Olivier Colliez, Savinien de Pizzol, Cédric Dounval e Romain Grouselle.
Fonte: Exame.com
Designers criam torre que transforma ruído urbano em energia
Designers criam torre que transforma ruído urbano em energia

Lançado jogo para estimular gerenciamento sustentável


Lançado jogo para estimular gerenciamento sustentável

Atualmente, estima-se que existam no mundo cerca de seis mil cidades abandonadas, seja por motivos econômicos, sociais ou naturais. Muitas vezes, essas cidades, apesar de não terem mais condições de oferecer serviços para habitantes, continuam a ser um fardo para os cofres públicos, exigindo certos investimentos que não dão retorno.
E se pudéssemos de alguma forma recuperar essas cidades e torná-las novamente habitáveis, e ainda por cima de modo sustentável? Pois é essa a proposta da simulação ‘Cidades Sustentáveis – O Jogo da Socioecoeficiência’, criada pela Fundação Espaço ECO (FEE), organização sem fins lucrativos instituída pela BASF.
O jogo é uma ferramenta com propósito educativo que tem como objetivo fazer com que os participantes entendam, de forma prática, conceitos como sustentabilidade e socioecoeficiência, refletindo sobre a relação entre estes e suas atitudes do dia a dia.
A simulação, que tem cerca de duas horas de duração, funciona da seguinte maneira: os até seis jogadores formam uma equipe ao redor do tabuleiro que trabalhará para recuperar uma das cidades escolhidas – Hashima (Japão), Balestrino (Itália) e São João Marcos (Brasil) – através de diversas etapas.
A primeira etapa é, através das informações fornecidas, avaliar quais foram as principais causas do abandono da cidade. Se os participantes souberem analisar bem a situação, passam para a segunda fase, na qual são apresentadas diversas opções para recuperar a cidade e torná-la novamente habitável.
Se souberem eleger bem as melhores alternativas para recuperar a cidade, os jogadores passam para o próximo nível, que é decidir como cada opção dessa será melhor aplicada na cidade.
Nessa etapa, vale examinar como cada alternativa pode ser colocada em prática de forma mais socioecoeficiente: em Hashima, no Japão, por exemplo, cujo abandono foi causado principalmente pelo declínio na exploração de carvão, principal atividade econômica desenvolvida na ilha, uma boa opção é apostar na pluralidade de atividades econômicas, como turismo e pesca, evitando que a habitação da cidade se torne inviável caso uma das atividades econômicas sofra algum tipo de crise.
Se essa fase for concluída com sucesso, os participantes passam para a próxima, que depende um pouco da sorte; é hora de verificar como se desenvolveram as alternativas elencadas por eles.
Caso haja necessidade ou desejo de mudanças, os jogadores podem fazer alterações no tipo de atividades econômicas, geração de energia e opções de abastecimento de água e saneamento básico que escolheram, correndo o risco de melhorar ou piorar a situação.
Ao final, são calculados quantos pontos, de 0 a 100, os participantes fizeram no desenvolvimento socioecoeficiente da cidade. Quanto maior o índice de socioecoeficiência, maior será a longevidade da cidade.
O jogo foi criado a partir da necessidade de se traduzir o conceito de socioecoeficiência para diversos públicos, principalmente o corporativo. Além disso, a FEE acredita que é uma ferramenta que permitirá às empresas aprimorarem a visão de seus modelos de gestão, identificando os impactos da sustentabilidade em seu negócio.
Para Fernando Feitoza, gerente de Educação para a Sustentabilidade da FEE, um aspecto importante do jogo é que ele propõe um pensamento crítico sobre os três pilares da sustentabilidade: a conservação de recursos naturais, os aspectos sociais e o papel econômico. Segundo ele, quando se fala em sustentabilidade, ainda costuma-se associar apenas a conservação dos recursos naturais ao termo.
“Com o jogo, queremos que os participantes reflitam sobre seu cotidiano e como suas decisões podem ser mais conscientes, gerando um aprendizado concreto dessa experiência. Isso pode ser aplicado tanto no ambiente de negócio para aprimorar o processo decisório, como também no dia a dia, por meio da busca por produtos mais sustentáveis, por exemplo”, comentou Feitoza.
Nesta semana, o jogo estará em demonstração para o público empresarial e para a imprensa nas capitais da região Sul (Florianópolis, Curitiba e Porto Alegre). De acordo com os desenvolvedores, primeiramente a ferramenta está sendo disponibilizada apenas conforme a demanda das empresas, pois a fundação ainda não tem condições de aplicá-la em grande escala.
Interessados podem entrar em contato com a FEE pelo site da entidade.
(Instituto Carb0noBrasil)
Lançado jogo para estimular gerenciamento sustentável
Lançado jogo para estimular gerenciamento sustentável

Substância de peixe pode dar origem a roupas esportivas e à prova de balas


Substância de peixe pode dar origem a roupas esportivas e à prova de balas

Cientistas da Universidade de Guelph, no Canadá, descobriram que é possível criar um tecido a partir de uma substância liberada pelo peixe-bruxa, que vive em regiões abissais. O muco liberado pelo animal pode ser transformado em roupas esportivas e até mesmo em coletes à prova de balas.
A alternativa é ideal para substituir tecidos sintéticos, como o náilon e a lycra, que são produzidos a partir do petróleo. Se o muco do peixe-bruxa for utilizado na confecção destes tecidos, o petróleo, que é uma fonte não-renovável, poderá ter o uso mais restrito, diminuindo boa parte das emissões de carbono da indústria têxtil.
A curiosa espécie que produz a matéria-prima para o novo tecido ecológico não possui mandíbulas, nem espinha dorsal e vive no fundo do mar há mais de 500 milhões de anos. Também chamado de myxini (do grego, “myxa”, muco), o peixe-bruxa produz uma fibra elástica extremamente forte para se proteger, asfixiando seus predadores. Porém, depois que a substância seca, ganha uma textura sedosa, que pode ser utilizada para a confecção de tecidos.
O método desenvolvido pelos pesquisadores canadenses deve encontrar algumas dificuldades, principalmente no processo de produção. “Por enquanto, não poderíamos ter fazendas para produzir peixes-bruxa da mesma forma como fazemos com vacas, frangos ou outros animais domesticados”, diz Douglas Fudge, coordenador do projeto. “Sabemos pouco sobre a reprodução da espécie, e, até agora, ninguém conseguiu gerar um peixe-bruxa em cativeiro”, completa o cientista.
Para Tim Winegard, cientista engajado no projeto, o peixe-bruxa também não leva muita vantagem no aspecto mercadológico, já que o tecido é produzido a partir de uma substância gosmenta liberada por um bicho que não tem uma aparência muito amigável. Mesmo assim, a equipe vem realizando esforços para confeccionar os primeiros exemplares deste tecido ecológico.
*Com informações do Inovação Tecnológica.
(CicloVivo)
A alternativa é ideal para substituir os tecidos sintéticos produzidos a partir do petróleo. | Foto: Reprodução/Facebook
A alternativa é ideal para substituir os tecidos sintéticos produzidos a partir do petróleo. | Foto: Reprodução/Facebook

Megaprojetos abrem Amazônia para saque de recursos


Megaprojetos abrem Amazônia para saque de recursos

As águas esverdeadas do Rio Tapajós estão na mira dos investimos públicos e privados, seja para tornar mercadoria a água, a energia elétrica, os minérios, ou a terra, por meio do agronegócio em plena expansão. De acordo com levantamento do Observatório de Investimentos na Amazônia, há 30 usinas hidrelétricas planejadas ou em fase de construção na Amazônia. Somente no PAC II, estão previstos investimentos de R$ 94,14 bilhões para construção de hidrelétricas na região – R$ 67,38 bilhões para obras em andamento (Jirau, Santo Antônio, Belo Monte, Santo Antônio do Jari, Colider, Teles Pires, Estreito, Ferreira Gomes) e R$ 26,78 bilhões em novos projetos (São Luiz do Tapajós, Jatobá, São Manoel, Sinop).
O BNDES emprestou volumosas quantias para empresas avançarem nas obras: até dezembro de 2011 já havia emprestado R$ 22,45 bilhões para a construção de UHEs na Amazônia, segundo dados do Observatório.
Na avaliação de Iury Paulino, do Movimento dos Atingidos por Barragens (MAB), por ser a última fronteira de expansão do capital no Brasil e com base natural vantajosa, a Amazônia tem atraído grandes empresas nacionais e estrangeiras. “Qualquer empresa que se instalar na região vai conseguir lucros extraordinários. Inclusive remuneração acima de qualquer média de lucro do mundo, em qualquer atividade que fizer. Esse período de crise é um momento em que a gente tem percebido um direcionamento das forças do capital para fazer o saque dos recursos naturais”, afirma.
A conjuntura atual da Amazônia mostra novas formas de apropriação das riquezas naturais e dos territórios onde vivem povos indígenas e tracionais. “A gente não está mais falando daquela fase inicial dos grandes projetos da Amazônia, quando grandes empresas nacionais e internacionais olhavam pra cá como imenso espaço vazio que precisava ser ocupado. Ou quando o governo militar olhava para Amazônia e pensava que essa economia precisava ser integrada à economia nacional, era um espaço que precisava ser ocupado. Vivemos uma nova fase dos grandes projetos na Amazônia, mais voraz e destruidora do que nunca”, analisa a advogada da Terra de Direitos, Érina Gomes, que enxerga a exploração atual focada nos bens comuns, estratégicos para a soberania nacional, como a água e os minérios.
As hidrelétricas seguem como o carro-chefe de um conjunto de outros investimentos, fazendo a abertura do rio Tapajós para o capital. “É como se nós tivéssemos abrindo estradas dentro da floresta, estradas dentro da Amazônia para fazer o saque dos recursos naturais, porque aí vem a soja, os portos, as hidrovias. Já se ouve falar até em ferrovias. Tudo isso proporcionado por um megaprojeto em conjunto”, analisa Paulino.
Para o militante, energia é essencial em qualquer processo no mundo hoje, e por isso será alvo de grandes disputas. “A energia elétrica é central em qualquer processo, tanto como produto, quanto como incorporada no sistema produtivo. E quem domina as fontes de energia, certamente dominará o mundo, isso é razão de grandes conflitos, e nós estamos no olho desse furacão”, explica.
Adequação das leis
O avanço de grandes projetos na região amazônica está calcado em uma série de desregulamentação de direitos já conquistados pelos povos tradicionais e de preservação ambiental. Darci Frigo, coordenador da Terra de Direitos, chama a atenção para “agroestratégias” da bancada ruralista no Congresso e suas ramificações com as empresas nacionais e transnacionais.
Entre as reorganizações jurídicas estão as mudanças no Código Florestal, que diminuíram as áreas protegidas para aumentar a extensão de terra usada na produção de celulose e outros monocultivos, visando principalmente o mercado externo; o aumento da pressão sobre o Instituto de Colonização e Reforma Agrária (Incra) para não avançar na regularização e reconhecimento das terras quilombolas e indígenas; a não aprovação da PEC do trabalho escravo, que tira a terra dos fazendeiros e grandes empresas que escravizam trabalhadores; além da mudança no Código Minerário para o avanço na exploração em terras indígenas.
“O mais grave é que essas mudanças legislativas estão sendo feitas em âmbito nacional com o viés de retirada de direitos dos povos e comunidades tradicionais e para facilitar as grandes obras do PAC, tendo como carro-chefe a construção de grandes hidrelétricas no coração da Amazônia, num primeiro momento. Na sequência virão os projetos de mineração e as velhas práticas de grilagem de terras e devastação da floresta”, avalia Frigo.
(Instituto CarbonoBrasil)
Megaprojetos abrem Amazônia para saque de recursos
Megaprojetos abrem Amazônia para saque de recursos

Afeganistão assina Protocolo de Kyoto


Afeganistão assina Protocolo de Kyoto

Enquanto o Canadá apresenta sinais de abandono da defesa ambiental, o Afeganistão dá mais um passo para a implementação de sua estratégia climática nacional. Nesta terça-feira, 2 de abril, o país assumiu os compromissos do Protocolo de Kyoto. As obrigações estabelecidas começarão a valer a partir de 23 de junho de 2013.
Classificado como um país em desenvolvimento, o Afeganistão não terá que adotar metas de emissões dos gases de efeito estufa (GEE), porém precisará elaborar planos para desenvolver setores como energia de baixo carbono e sistema de transporte. A inclusão no protocolo também permitirá ao país a participação em eventos internacionais da Organização das Nações Unidas (ONU), além de aumentar as possibilidades de investimentos na região.
Apesar do maior problema do país não ser as emissões de GEE, já que, segundo o Banco Mundial, o Afeganistão emite cerca de 0,2 toneladas de GEE por pessoa (enquanto que nos EUA as emissões chegam a 17,3 por cidadão), a nação passa por um problema considerado grave: as mudanças climáticas.
Devido aos conflitos sofridos por mais de três décadas, a região sofre com mais intensidade às adversidades climáticas, como redução das chuvas. Com isso, as secas são cada dia mais severas no local, onde aproximadamente 80% da população depende de recursos naturais para viver.
O vice-diretor da Agência Nacional de Proteção do Meio Ambiente, Ghulam Malikyar, afirmou que a desertificação e o desmatamento sofrem efeitos significativos há um tempo, e destaca: “A perda de produtividade do ecossistema obriga as pessoas das áreas rurais a migrarem para as áreas urbanas, e nós não temos onde abrigá-las. Este é o principal problema que estamos sofrendo agora”, declarou ao portal RTCC.
Durante a 18ª Conferência das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas (COP-18), o Protocolo de Kyoto foi renovado até 2020. Porém, é possível que novas metas sejam estabelecidas já em 2014.
(EcoD)
Afeganistão assina Protocolo de Kyoto
Afeganistão assina Protocolo de Kyoto

Vazamentos recentes alertam para o perigo de grandes projetos


Vazamentos recentes alertam para o perigo de grandes projetos

Uma dezena de aves diretamente atingidas, 22 casas evacuadas e um casal de pássaros mortos foram o passivo parcial do vazamento de 12 mil barris de petróleo oriundos de um oleoduto da empresa Exxon Mobil Corp, no dia 29 de março, nos Estados Unidos.
O acidente ocorreu três dias depois em que uma balsa afundou no rio Negro, no Amazonas, carregada com trinta mil litros de um composto derivado do petróleo, utilizado para produção de asfalto. O Instituto de Proteção Ambiental do Amazonas (Ipaam) multou a empresa Francis José Chehuan & Cia, responsável pela Balsa, em R$300 mil, mas uma semana depois a limpeza da área ainda não foi finalizada.
Embora pareçam pequenos em relação às tragédias como a do Golfo do México ou o da Chevron na Bacia de Campos, vazamentos como estes demonstram à precária infraestrutura existente mesmo após essas ocorrências e alertam para o cuidado que as autoridades locais devem tomar com outros dois grandes projetos: a Keystone XL e o Pré-Sal brasileiro.
Perigo
Um dos primeiros desafios do segundo mandato de Obama, que prometeu ser “mais verde”, o apoio ao Keystone XL deve ser decidido ainda esse mês. O novo oleoduto, proposto pela petrolífera TransCanada, facilitaria a entrada do petróleo canadense nos EUA, por meio de uma ligação entre o já existente Keystone com o Golfo do México.
O projeto prevê uma nova rede de dutos, de mais de três mil quilômetros, entre o Canadá e o centro dos EUA, e deve custar cerca de US$ 7 bilhões.
O Keystone XL, contudo, é duramente criticado por entidades ambientais. A National Wildlife Federation informou que no caminho dos dutos estão várias áreas de conservação e o Aquífero Ogallala, de extrema importância para os estadunidenses.
Além disso, o petróleo será extraído das areias betuminosas, cujo processo de retirada é mais poluente do que o óleo tradicional. A estimativa é que a extração cause um aumento da temperatura da Terra de até 0,4°C.
Já o Pré-sal, bem, o primeiro vazamento na exploração da área demonstra que se deve aprender muito antes de explorar a fundo essa camada por aqui.
(EcoD)
Rio Negro ainda desconhece prejuízos ambientais do vazamento de 30 mil litros de óleo / Foto: chrisparkeruk
Rio Negro ainda desconhece prejuízos ambientais do vazamento de 30 mil litros de óleo / Foto: chrisparkeruk

Santa Catarina é o primeiro estado a concluir inventário florestal


Santa Catarina é o primeiro estado a concluir inventário florestal

Após sete de anos de levantamento, o Inventário Florístico-Florestal de Santa Catarina foi apresentado na última semana de março o primeiro a ser publicado no país, o documento servirá como modelo para outros estados.
O primeiro volume apresenta, de forma geral, o levantamento feito para verificar o que resta de florestas e epífitas em todo território catarinense. Os demais focam nas especificidades regionais em termos de cobertura florestal.
Os trabalhos incluíram a avaliação da importância sócio-econômica e cultural dos recursos florestais, especialmente das espécies ameaçadas de extinção, por meio de entrevistas com as comunidades de cada região catarinense.
Os livros serão lançados oficialmente em maio e complementados por mais dois, nos próximos meses. Todas as informações coletadas farão parte de um banco de dados público. Além de serem disponibilizados para download, os volumes serão distribuídos a instituições de ensino e órgãos públicos ligados à questão ambiental.
(EcoD)
Santa Catarina é o primeiro estado a concluir inventário florestal
Santa Catarina é o primeiro estado a concluir inventário florestal

Brinquedos sustentáveis para ensinar educação ambiental


Brinquedos sustentáveis para ensinar educação ambiental

Duas amigas – uma brasileira e uma chilena – começaram a perceber a infinidade de brinquedos que poderiam criar usando o lixo que encontravam em São Paulo. A inquietação deu vida ao TooDo Eco, uma startup que desenvolve uma metodologia de educação ambiental na qual as crianças montam brinquedos feitos com materiais reaproveitáveis para estimular aspectos como hábitos sustentáveis, curiosidade, trabalho em equipe, aprendizagem na prática. Tudo de forma multidisciplinar, passando por conteúdos que vão desde a origem dos materiais, noções básicas sobre movimento até geometria. Depois de realizar algumas oficinas em colégios do Chile e São Paulo, agora as amigas querem expandir a iniciativa. Para isso, desenvolveram o projeto piloto Mãos Criativas, Cabeça Inteligente, que pretende adotar a metodologia com alunos do 4o, 5o e 6o ano do ensino fundamental de três escolas públicas da capital. A iniciativa, inclusive, está inscrita na plataforma de financiamento coletivo Catarse.
“Estamos levando a metodologia para escolas democráticas, já que nelas as crianças têm autonomia e compartilham processos de aprendizado por meio de projetos baseados em forma multidisciplinar”, afirma a chilena Daniela del Campo Munnich, cofundadora da TooDo Eco, que é também uma das oito selecionadas dentre mais de 70 inscritos para fazer um pitch e apresentar seus negócios durante a sessão Debate entre Empreendedores, Investidores e Especialistas no Transformar 2013 (veja a lista das vencedoras). O evento, realizado pelo Inspirare e Porvir, em parceria com a Fundação Lemann, acontece no dia 4 de abril em São Paulo, e pretende oferecer novas referências e apoiar a sociedade brasileira a continuar avançando no esforço de trazer a educação do país para o século 21.
Nessas escolas, Daniela – ao lado da cofundadora e artista plástica paulista Naná Lavander – se junta aos professores para ensinar os alunos a construir os brinquedos – feitos de garrafas PET, tampinhas, CDs, papéis, papelão, palitos de dente, tubos de caneta, entre outros – e trabalhar conteúdos como a geração de lixo, força centrífuga, geometria, a história da roda, entre outros. Duas das três escolas já foram escolhidas para realizar o projeto, que vai durar quatro meses: o Projeto Âncora, em Cotia, e aescola municipal Amorim Lima, no Butantã, zona oeste de SP. A terceira ainda está sendo selecionada.
De acordo com Daniela, essa metodologia permite que crianças realizem pesquisas, uma vez que ao longo do processo de criação dos brinquedos se deparem, naturalmente, com dúvidas e perguntas, como ‘Por que as pessoas vomitam enquanto giram?`. Essa inquietação, por exemplo, poderia surgir depois da fabricação do brinquedo Chap-Mex – que se assemelha a um chapéu mexicano e ao brinquedo “guarda-chuva”, dos parques de diversões, que gira cadeiras em círculos.
Álbum de figurinhas
Depois da experiência nas escolas, por meio dos roteiros, personagens, histórias e conteúdos, o intuito ainda é que as fundadoras da startup, alunos e professores criem um “álbum de figurinhas” – uma espécie de cartilha dividida em quatro capítulos, com temas sobre lixo e reciclagem. Nele, conterão conteúdos relacionados à origem dos materiais, montagem dos brinquedos e noções básicas sobre movimento, além de ilustrações, perguntas e manuais de instruções. Também serão criados vídeos tutoriais, kits de brinquedos e, em conjunto com os educadores, um guia virtual como apoio para que outros professores possam replicar a metodologia em suas escolas.
Já em uma segunda fase do projeto, as amigas pretendem inclusive integrar a rede de economia solidária crescente no Brasil, criando ateliês dentro das cooperativas de catadores de SP e de outras cidades. A ideia é que esses empreendedores montem os brinquedos para distribuir nas escolas e comércios da região. Hoje, os brinquedos criados por elas estão em 13 lojas de brinquedos educativos da capital. “Nosso objetivo é que em cada coleta dos materiais seja realizada uma microrrevolução, desde campanhas com os vizinhos e amigos até botecos e associações de catadores”, afirma Daniela que espera arrecadar R$ 30 mil, necessários para expandir o projeto nas escolas paulistas.
(Porvir)
Foto: Diana Helena Lavander
Foto: Diana Helena Lavander

Nestlé prevê que água engarrafada substituirá refrigerante nos EUA



A água engarrafada será a bebida preferida dos americanos “em cinco ou seis anos”, disse nesta quinta-feira, em Washington, o presidente da empresa Nestlé Waters North America. “As vendas (de água) subiram 7% no ano passado, a alta mais expressiva em seis anos”, afirmou Kim Jeffery durante uma entrevista coletiva, enquanto as de refrigerantes caíram paralelamente 1%.
 ”A tendência se reforça e se acelera, visto que o consumo de refrigerante atravessa um mau momento”, acrescentou. Por volta de 70% do aumento das vendas de água engarrafada nos últimos dez anos ocorreu em detrimento dos refrigerantes, afirmou.
Jeffery minimizou o impacto de uma campanha promovida por defensores do meio ambiente para proibir a venda de água engarrafada em campus universitários por considerar nociva a embalagem plástica. Nas escolas, os professores doam garrafas reutilizáveis aos alunos, que também podem encher nas fontes.
Em 1º de janeiro passado, a cidade de Concord, próxima a Boston, no estado de Massachusetts (nordeste), se tornou a primeira dos Estados Unidos a proibir a água engarrafada. A Nestlé Waters North America, filial da gigante suíça da alimentação Nestlé, representa a metade da água engarrafada vendida nos Estados Unidos.
Fonte: Terra
O consumo de refrigerantes nos EUA vem caindo; a bebida tem sido substituída por água Foto: Terra
O consumo de refrigerantes nos EUA vem caindo; a bebida tem sido substituída por água
Foto: Terra